28/06/2016

Porte do Mês... FWCC | Carry of the Month... FWCC

Depois do que a Cláudia escreveu aqui e a Ana aqui não tenho muito a acrescentar às vantagens e desvantagens do porte que escolhemos para falar no mês de Junho. 

O FWCC (front wrap cross carry) ou também denominado cruz envolvente, foi o meu primeiro porte. Para mim é o mais simples de aprender e tem a vantagem de dar para usar com panos elásticos e panos woven. 

Existem várias versões deste  porte. Gosto especialmente do FWCC with a twist, apesar de este não dar para fazer a dupla camada. 

Quando tentei fazer o porte com a boneca o meu filho disse:
- A mama tem um bebé.... quero o pano

E eu larguei logo a boneca porque já há imenso tempo que não o convencia a vir para o pano. Ele está mais fã das mochilas e onbu.



Porte do mês de Junho, interrompido pelo R.

E qual será o porte que escolhemos para o mês de Julho?

25/06/2016

Foi desta!!


No sábado passado estive num evento organizado pela Ergobaby Portugal, onde ganhei uma mochila porta bebés, na versão Original!
 

Nunca tinha experimentado e, desde que foi anunciada a Adapt (a nova mochila da Ergobaby), que andava especialmente curiosa em relação à marca...


Sou utilizadora de Manduca e esta é, portanto, o meu termo de comparação... Quem me conhece sabe que sou fã da mochila. Para mim é a mais versátil do mercado. 
Há uns meses atrás, quando me decidi pela Manduca, li uma série de reviews nacionais e internacionais e, por muitas razões, foi a que comprei. Adoro a versatilidade da Manduca, mas surgiu a hipótese de experimentar a Ergobaby, junto das representantes da marca em Portugal, e devo dizer que gostei. 



À semelhança da Manduca, a Ergobaby Original permite três portes: frente, costas e anca. No porte à frente permite também cruzar as alças.

É super fácil de colocar e ajustar. Enquanto utilizadora de Manduca senti falta dos ajustes frontais das alças, que a Ergo não tem. Este parece um pormenor menor, mas estes ajustes são particularmente importantes para quem amamenta, por exemplo. A Ergo é super confortável e tem um bolsinho muito útil para quando saímos de casa com pouca coisa, como as chaves ou o telemóvel. Contudo, a Ergo Original não "cresce" com o bebé como a Manduca e necessitando de um redutor, este tem que ser comprado à parte.






Gostei bastante dos materiais e gostei muito do design. A que trouxe comigo é de uma edição especial de comemoração do 10.º aniversário da Ergobaby, da autoria da sua fundadora Karin Frost, e é muito bonita! 

 

Como disse, fiquei surpreendida com a mochila, no geral gostei. Mas ainda não me convenceu completamente esta versão. Continuo a achar a Manduca mais versátil e um melhor investimento para quem está a pensar comprar uma mochila com uma boa relação qualidade - preço - tempo de vida.



24/06/2016

E o calor?

Não vos quero maçar com posts longos, mas este é um daqueles que é impossível reduzir a dois ou três parágrafos. 
Nesta altura do ano, o calor é uma das principais preocupações de toda a gente quando falamos em babywearing.
Eu vivo numa cidade onde as temperaturas facilmente rondam os 30 e tal graus à sombra. As pessoas na rua perguntam se não é demasiado calor ao carregá-la assim, e quem já não passa sem babywearing pergunta qual a melhor maneira de carregarmos os nossos bebés com este calor.

A minha primeira resposta é: vamos ter sempre calor! Mesmo sem eles ao colo. E claro que haverá sempre opções mais confortáveis, mas essencialmente temos que pensar em duas coisas:

- o contacto entre dois corpos, seja com porta bebés ou não, gera sempre mais calor.
- nós podemos até andar mais frescos sem eles ao colo, mas os bebés, principalmente os mais pequeninos no "ovo", terão ainda mais calor.

Então, o que sugiro eu nestes dias de calor?

Em primeiro lugar, que se evite sair de casa nas horas de sol mais intenso. Não tanto pelo calor mas para evitarmos a exposição solar nessas horas mais difíceis.
Se tivermos mesmo que sair de casa, procurarmos o mais possível as sombras, usar sempre chapéu  e óculos de sol no bebé e um protector solar de preferência mineral (nós usamos este).
Hidratar o bebé sempre que possível, oferecendo água (se já não se encontram em aleitamento materno exclusivo) ou maminha (a minha filha continua a preferir esta segunda opção).
Vestir pouca roupa, de preferência só uma camada, de material leve e fresco. E lembrarmo-nos que todas estas recomendações são para os bebés mas também para nós.
Acima de tudo fazer pausas sempre que possível e estarmos atentas aos nossos bebés.

E na altura de escolher o carregador?

Para o Verão eu sou absolutamente fã do Sling de argolas. Eu e a minha filha pois é sempre a primeira escolha dela também.
É prático, leve, e usa-se com apenas uma camada de tecido, o que é importante nesta altura. Eu prefiro misturas de linho (ou até 100% linho como o meu Oscha ou como uns 1Bigo e Mamã Natureza que andamos a testar)
Slings de Argolas de Linho Mamã Natureza

As Mochilas podem também ser uma boa opção. Por serem abertas lateralmente conseguem ser bastante arejadas embora não o pareça à primeira vista.
Algumas mochilas são mais leves especialmente para o Verão, e há até opções de painéis perfurados.
Nós temos a Physiocarrier da JPMBB que gostamos muito, principalmente o pai, mas há várias opções no mercado, inclusive no mercado português, com soluções semelhantes.


Physiocarrier JPMBB

Testamos também há uns dias uma mochila Isara que gostamos bastante mesmo no calor. Feita a partir de um pano woven, 100% algodão, bastante confortável, macia e adaptável ao nosso corpo. Brevemente espero fazer uma descrição da nossa experiência aqui.



ISARA baby carrier


Os Panos são também uma das minhas opções favoritas. Como a E. já tem 2 anos,  já não usamos panos elásticos mas apenas não elásticos (woven). 
Os elásticos não seriam a minha primeira opção para usar no Verão, porque são usados normalmente com 3 camadas de tecido para maior resistência o que os torna mais quentes.

Entre os panos não elásticos há uma variedade enorme de opções, que podia fazer um ou dois posts inteiros só dedicados ao tema. Mas vou mostrar-vos os que mais usamos no Verão. 
Pessoalmente gosto de misturas de linho ou de cânhamo (ou as duas juntas). O linho é já conhecido por ser uma matéria prima mais leve e bastante usada no Verão e o cânhamo, apesar de ser preferido para o Inverno, como é termorregulador eu acho que funciona muito bem nas misturas de linho e de algodão. Seda nunca testei, mas é também conhecida por ser uma das melhores opções para esta época.


Pano WovensWings com mistura de Linho e Algodão Egípcio nas fotos da esquerda e pano Didymos índio com cânhamo à direita.


Com os panos, procuramos evitar portes com mais do que uma camada para circular melhor o ar e não aquecer tanto o bebé. Colocar o bebé nas costas ou na anca permite também uma maior sensação de frescura para o carregador.
Gostamos de panos curtos também para esta altura, porque são mais práticos de arrumar na carteira, e como só usamos portes de uma camada não precisamos de tecido de sobra.


Eu escrevo aqui sobre as minhas opções favoritas, mas existem ainda variadíssimas soluções para carregarmos os nossos bebés no Verão, e até carregadores indicados para usar na praia e na piscina.
Acima de tudo o Verão não deve ser impeditivo de carregarmos os nossos bebés perto de nós como eles tanto precisam e querem.
O importante é estarmos atentos aos sinais que eles nos dão e ao nosso corpo, usarmos o carregador indicado e de forma correcta, e claro, proteger do sol e hidratar.
E que o Verão seja bem vindo!




23/06/2016

Unicórnio do mês de junho




Em Babywering, um unicórnio é um porta bebés que queremos muito e que, normalmente, é difícil de conseguir...

Neste momento o meu unicórnio é uma SSC (Soft Structured Carrier), ou algo que se pode traduzir como um pota bebés semi estruturado, e é uma Connecta!


Uma Connecta é algo entre um mei tai e uma mochila. É como se fosse um mei tai mas com alças e fechos de mochila. É feita de tecido, ou conversão de pano woven, e é completamente ajustável. Existe em três tamanhos: standard, toddler e preschool. 

Ela fica pequenina quando dobrada e é muito confortável colocada. Permite porte à frente e atrás.


As Connecta são inglesas e vendem em algumas lojas fora do Reino Unido, mas ultimamente tem sido bastante difícil comprar uma, está tudo esgotado!

Confesso que gostava imeeeeeeeeenso de ter uma. Ando há muito tempo a tentar ter uma, mas tem sido impossível... Mal tenha uma prometo (Pai Natal se me estás a ler pode ser tamanho Standard OK?) fazer uma review! Fingers crossed :D


 fonte: http://www.connectababycarrier.com/

22/06/2016

Já paravas, não?

O R. só foi sossegado na primeira semana de vida. Já na barriga, sossego era algo raro. 

A energia dele era tanta que acalmá-lo para adormecer era difícil, nem nas mamas. 

Sempre em movimento o meu pequeno R.

Até que descobrimos que se estivesse apertado ele adormecia rapidamente, já que ficava limitado nos movimentos. O colo muitas vezes não era suficiente. Ele gostava era de se sentir seguro, apertado... Mãe de primeira viagem pode demorar a aprender. 

Eles na barriga não têm propriamente muito espaço. Para mim o 4º trimestre faz todo o sentido. Largar uma criança ao fim de nove meses sozinho numa cama deve ser muito assustador para eles. Usar porta bebés para prolongar o que o nosso útero faz é para mim uma das melhores invenções para os bebés. E tão antiga!!!!



17/06/2016

Errar para acertar


A maneira como começamos não é de todo sinónimo do resultado do nosso percurso.
Errar é bom quando usamos o erro para aprender.
Não somos perfeitas e eu errei muito quando comecei. Não conhecia este mundo do babywearing, e durante a gravidez sonhava em comprar um marsúpio, daqueles de uma marca bem conhecida aí no mercado, vocês sabem qual é, não sabem?



A minha vontade já reflectia o meu objectivo principal, o colo, o contacto... sabia que isso seria fundamental nos primeiros meses de maternidade, só não sonhava que se iria tornar imprescindível e prolongado por muitos meses, que se tornaram anos.
A E. nasceu e eu, felizmente, não comprei o marsúpio. Mas logo nas primeiras semanas como mãe percebi que precisava de um auxilio para os braços e para o colo todo que queria e precisava de dar.


(Sim, porque eles precisam MUITO de colo, mas isso fica para outro post...)

Um dia a Isabel veio visitar-me (sim, a nossa Isabel), e disse-me: "Porque não compras um sling?", Sling? O que é isso? E lá começaram as minhas primeiras pesquisas neste mundo.

Encontrei um destes, um pouch sling, e pensei, é isto! Foi a minha primeira compra...


Pouch sling, como NUNCA usar

Um dia destes faremos um post a explicar-vos mais sobre o pouch, os prós e contras, e o porquê desta imagem ser tão errada. Na altura eu não sabia disso, mas aprendi depressa... o pouch não funcionou, o choro era constante nas minhas tentativas de uso, e voltei às pesquisas...

Foi nessa altura que conheci os panos elásticos...
Pensei primeiro em comprar tecido e fazer em casa (este assunto dá para um post inteirinho de "o que não vale a pena tentar"), mas entretanto encontrei uns panos baratinhos, de fabrico português, e pensei, porque não? Sai mais barato que fazer... E com a vontade que tinha, comprei logo dois.

sim, sou eu e a baby E. no inicio
Não posso dizer que foi a melhor compra de sempre, porque o barato saiu caro e o tecido era muito muito fraco, mas foi o suficiente para me fazer apaixonar pelos panos.
Percebi cedo que precisava de algo mais resistente, que realmente sustentasse o peso dela, e troquei de pano.
Conheci um grupo fantástico de ajuda para as minhas dúvidas, e pessoas únicas que me ensinaram imenso e me permitiram experimentar coisas novas.
Experimentei o meu primeiro woven (pano não elástico) pelas mãos da Tânia, e a partir daí assumi a minha paixão por panos. 
E é sobre essa paixão que vocês vão ter a oportunidade de ler muito por aqui. Eu ainda estou em aprendizagem e espero também aprender muito com vocês. 
Deixo um aviso... o babywearing é absolutamente apaixonante. Se entraste neste mundo facilmente mergulhas de cabeça, e sabe mesmo bem...


How we start isn't always the indicator of how we end. We make mistakes and that's not necessarily bad, when we learn from them.  
I made many mistakes when I started. I knew nothing about babywearing. When I was pregnant I wished to buy a marsupy, from a very well known brand.
I knew I wanted to carry my baby, I knew it would be fundamental in early months. I just didn't realise how necessary it would be and for so long.
E. was born and, fortunately, I did not buy the marsupy. Although, I knew I needed something to carry my baby.
(yes, babies do need to be carried, but that will be another post...)

One day, Isabel came to visit (yes, our Isabel) e asked me: "why don't you buy a sling?"
"sling? what's a sling?" And that's when my research has started.
I found a pouch sling and thought: "this is it!". It was my first buy...

We will write a post about pouch sling and why it is so wrong. Back then I didn't know, but I learned fast... the pouch didn't work, the baby cried all the time when I tried to use it, and went back to research...   

And that's when I found the elastic wraps... At first I thought about buying the fabric and do it myself (we can also write about this as "what's not worth trying"), but in the mean time I found some affordable wraps, national production, and thought "why not"? It gets cheaper than making it on my own. I wanted it so bad that I got two.

I can't say it was the best buy ever, because the fabric wasn't very good, but it was enough for me to fall in love with wraps.
I understood I needed something stronger, to hold the baby weight, and so I had another wrap.
I came into this fantastic group where I could share my doubts, where I learned a lot and allowed me to try on new things.
Tânia showed me a woven for the first time and my passion started.
And you'll read a lot about this passion...
Let me warn you: babywearing is highly passionate. If you came into this world, you'll easily go deeper, and it feels so good...


16/06/2016

Um chá com... Michele Santiago | A tea with... Michele Santiago

Quando decidimos criar o blogue queríamos que ele fosse dinâmico e que fosse um meio para partilhar experiências. Por isso decidimos convidar algumas pessoas para nos falarem sobre a sua experiência com o babywearing. Todos os meses iremos apresentar uma entrevista. 

A primeira entrevista foi feita à Michele Santiago, uma mulher e mãe fantástica. Nossa amiga e companheira de viagem neste mundo do Babywearing, e com quem não paramos de aprender.


1. Já planeavas carregar a tua bebé, durante a gravidez?

R.: Pesquisei muito durante a gravidez sobre diversos assuntos, em especial porque planeava o parto em casa. Quando descobri a teoria de exterogestação e os benefícios ao manter o bebé sempre em contato comigo, tive certeza que ia fazer babywearing. Mas claro, planeava fazer pele com pele por 3 meses, e as coisas não correram assim.

2. O que adoras no babywearing?

R.: Há muitas coisas que adoro. A conveniência, sentir o cheiro da minha filha, saber que ela está a vivenciar o mundo de forma mais ativa. Subir e descer escadas e caminhar pelas ruas sem arrastar um carrinho também é muito bom!

3. Qual é o comentário que ouves com mais frequência, enquanto passeias pela cidade com a tua bebé no pano?

R.: “Ela tá muito tapada” ou “ela tem calor, tira-a”. No supermercado já uma senhora achou que eu a tapava demais (era recém nascida e dormia, então cobri ligeiramente os olhos por conta da luz) e simplesmente tirou o pano da cara da minha filha. Sem licença, sem perguntar, simplesmente tirou.

4. Quantos porta-bebés tens? Quais utilizas mais?

R.: Hoje tenho 3 panos e 3 slings de argolas, mais uma Tula e uma Connecta. Já cheguei a ter 20 panos e slings. Como estamos em viagem, trouxemos apenas as mochilas e 2 slings. Para passeios, preferimos as mochilas porque se eu quiser que o pai carregue na volta, ele só usa mochilas, assim conseguimos alternar. Para as sonecas em casa, prefiro o sling de argolas, é muito fácil transferir a bebé para a cama assim. Acabei por comprar um pano, que está à minha espera para o mês, porque prefiro para portes às costas.

5. O que dirias a alguém que está a pensar experimentar o babywearing?

R.: Venha e eu te ajudo!

6. Queres partilhar connosco a tua foto preferida para partilharmos no nosso blogue.

R.: Partilho várias fotos a fazer babywearing no Instagram 
A minha favorita no momento é esta.


Muito obrigada pela tua disponibilidade em nos ajudares a mostrar o babywearing.








When we have decided to create a blog, we wanted it to be dinamic, and a mean to share experiences. So we have decided to invite some people to tell us about their experience with babywearing. We will be presenting an enterview a month.

Our first interviewed is Michele Santiago, a fantastic woman and mother. Our friend and traveling companion in this Babywearing world, and with whom we do not stop learning!

1. Did you plan to carry your baby, during your pregnancy?

A.: During pregnancy, I did a lot of research about several matters, specially because I was planing a home birth. When I found the theory about exterogestation and the benefits of keeping the baby close to me, I was sure I was going to babywear. But I also made plans to do skin on skin for 3 months, and things didn't work out that way. 

2. What do you love on babywearing?

A.: There are many things I love. The convenience, smelling my daughter, knowing that she is experiencing the world in a more active way. Going up and down the stairs and walking on the streets without having to push a stroller is also great! 

3. Which comment you hear the most when you babywear

A.: “She´s too covered” or “she´s feeling hot, take her out”. In the supermarket a lady has thought I was covering her too much (still was a newborn and was asleep, so I covered her slightly because of the light) e she just took the wrap out of my daughter's face. Without excuses, without asking, she just pulled it off. 

4. How many carriers do you have? Which are the ones you use the most?

A.: Today I have 3 wovens and 3 ring slings, plus a Tula and a Connecta. I already had 20 wovens ans slings. But we are currently traveling, we only brought with us the soft structured carriers and 2 slings. We prefer the soft structured carriers for walks because if I want dad to carry back home, he only wears soft structured carriers, and we can rotate. For naps at home, I prefer ring slings, because it gets easier to transfer the baby into bed. I just bought another woven, it will be waiting for me next month, because I prefer for back carries.  

5. What would you say to someone who is thinking about trying on babywearing? 

A.: Come, I´ll help you! 

6. Do you want to share with us your favorite photo for our blog? 

A.: I share several babywearing photos on Instagram 
Currently, this is my favorite one.


Thank you so much for your availability on showing us how you babywear.

15/06/2016

Está a olhar para as mamas? | Are you staring at my boobs?

Devido à minha profissão sempre me preocupei com as acessibilidades. Em todos os meus projectos preocupo-me em tornar a circulação mais fácil para as pessoas com mobilidade reduzida. 

Mas só quando tive que conduzir o carrinho pelas ruas da minha terra é que percebi claramente a dificuldade de circular. Existem cidades melhor preparadas e ainda bem. Mas o local onde eu vivo não tem um único passeio com lancil rebaixado. Sair de casa torna-se uma tarefa desgastante. 

Quando grávida preocupei-me em comprar um carrinho todo o terreno para conseguir superar os obstáculos. Mas não consegui habituar-me. 

Mas o que mais me incomoda nos carrinhos de bebé é a distância a que eles ficam de nós. Qualquer pessoa facilmente chega ao pé deles, enfia lá a cabeça e quer logo dar festas e abraços. Apesar de não ter nada contra manifestações de carinho não gosto que pessoas estranhas o façam ao meu bebé desprotegido. Já para não falar na quantidade de vezes que as pessoas acertam nas crianças com carteiras e sacos de compras porque eles circulam a uma altura inferior à visão dos adultos. 

Quando descobri o babywearing  deixei de ter esse problema. Nada de beijos e festinhas indesejadas já que ninguém se atreve a meter a cabeça ao pé das nossas mamas.


In my job, one of my major concerns is accessibility. In all my projects I worry about how people with disabilities can move easier.

But it was only when I had to push a stroller in the street that I actually realized how difficult it is to get around. There are better cities to move, but not where I live. Going out became quite challenging.

When I was pregnant, I bought an "off-road" stroller, but I still couldn't get used to it.

What bothers me the most in strollers is the distance between us and the baby and the easy access for strangers to feel free to touch the baby. It feels very unprotected to me.

But I didn't have to worry any longer as soon as I found out babywearing. No undesired touching and kissing from strangers. No one dares to stick their head in our boobs.    



13/06/2016

Põe um sling! | Put a sling on it!

Durante muito tempo, não fui grande fã de slings de argolas...

Não me entendam mal, usei muito nos primeiros meses mas assim que o miúdo ultrapassou a barreira dos 9 kg, o uso tornou-se algo desconfortável (diga-se que o apoio num só ombro, com duas hérnias discais, não era nada amigo da minha boa postura).

Usei e experimentei muita coisa mas de tudo o que já usei, deixou marca um sling tecido à mão da marca Bonny Baby (emprestado por uma generosa amiga). Esse sling deu-me esperanças de um dia voltar a encontrar algo confortável e resistente o suficiente para transportar o meu bebé indeciso, que mal pediu para subir e já está a pedir para descer.




Recebi há pouco o sling 1bigo e não tenho conseguido usar muito mais para além disso.
É tão fresco, resistente e prático que a panoholic em mim começa a pensar vender um pano ou dois e comprar 2 slings de argolas "à séria".





Este é 100% linho de dupla face, com 0,75m por 1,90m desde a costura das argolas (de alumínio injetado em tamanho L) até à ponta mais curta. O ombro está costurado em estilo gathered, que é o que prefiro, mas com um ombro pleated também resultaria muito bem.

Agora com estes dias de calor, gostamos mais portes à anca, onde o contacto corporal é mais pequeno e a própria posição dos corpos nos permite uma circulação de ar melhor e maior, mas dois corpos juntos aquecem e quanto a isso não há muito a fazer.




Este é o nosso porte favorito com um sling de argolas:






Brevemente este sling irá em tour pelo nosso país!
Fica de olho aqui no blog e na nossa página de facebook para seres dos primeiros a inscrever-te para testar este sling!




For a long time, I wasn't a big fan of ring slings...

Don't get me wrong, I used it a lot in the first few months but as soon as the kid got over the 9 kg barrier, it became somehow unconfortable (the one shoulder support, with two herniated disks, wasn't very posture friendly for me).

I've used and tried several things but above everything I've used, a handowoven Bonny Baby ring sling left a mark (lent by a very generous friend). That sling gave me hope of one day finding something confortable ad supportive enough to carry my undecided baby, that barely asked to go up and is already asking to go down.

Recently I've received a ring sling from 1bigo and that's pretty much all i've been able to use.
It's so cool and airy, resistent and practical that the wrapaholic in me is starting to think about selling one or two wraps and get  two "proper" ring slings.

This one is a double faced 100% linen woven sling, with 0,75m width per 1,90m of length from the rings (size L) seams to the shorter taper. It has a gathered shoulder, which I prefer, but a pleated shoulder would also work very well.

With these hot days, we like hip carries better, where our body contact is smaller and the bodies position itself allows a better and bigger air flow, but two bodies close together will get warm and there is pretty much nothing you can do about that.

This is our favourite carry with a ring sling.

Soon this sling will be on tour around Portugal.
Keep an eye on the blog and on our facebook page to get to be the one of the first to apply to be a tester for this sling!