28/08/2017

FWCC TUB

FWCC TUB?? O que significa?

FWCC ou Front Wrap Cross Carry, é o nó cruzado exterior mais usado nas amarrações frontais dos panos.
Mas e quando o pano é curto e não nos deixa dar tantas voltas?
Aí usamos a técnica do TUB (tied under bum, atado debaixo do rabo) ou do TAS (tied at shoulder, atado no ombro).

Para quem quer saber como fazer um fwcc tub, com um pano curtinho tamanho 3 e com a bebé a dormir no colo, tenho um pequeno vídeo demonstrativo aqui:



pano: Woven Wings Knitwear Aurora tamanho 3, lançado a 30 de Março de 2017.

23/08/2017

#Review - Woven Wings Anthracite



Marca: Woven Wings
Nome: Anthracite
Design: Mármore
Composição: 100% algodão Egípcio
Largura: 60 cm
Comprimento: 430cm
Data de lançamento: 11 de Agosto de 2017


Um dia depois da minha filha mais nova nascer, fui contactada para receber um tester de uma marca que me é muito querida.
A WovenWings é uma marca com poucos anos no mercado do babywearing, mas que já deu provas que veio para ficar. O mais fantástico desta marca foi a comunidade que ela criou à volta dela, crescendo nas redes sociais. Verdadeiros fãs, seguidores, coleccionadores… Eu confesso-me uma delas, quem me conhece no mundo do babywearing sabe, e ser escolhida para testar um pano que ainda não saiu para venda foi para mim algo muito especial. O ter sido num momento tão importante foi quase como um sinal!
Naturalmente a minha resposta foi sim! Com uma recém nascida nos braços, colo e babywearing ia ser algo muito presente nos próximos meses (anos) para mim.
Dias antes da Mia completar as 3 semanas, recebi finalmente o tão esperado tester.
Ao abrir o pacote não deixei de achar piada à ironia.





Com um design a imitar o mármore, de um lado preto com veios do mármore a branco, do outro lado branco com os veios a negro, a pedra era pano, o que devia ser frio era quente, o duro era mole, impossível não remeter para a minha formação em arquitectura, onde tudo o que fosse imitação de materiais me incomodava, mas neste caso não o fez, algo naquele pano monocromático fazia com que tudo fizesse sentido. Não imitava para imitar, simplesmente captava aquilo que de belo a natureza tem para nos oferecer, e o transporta para algo tão simples e natural como é o embrulharmos os nossos bebés juntos a nós. 






Li a etiqueta, 100% algodão. Um pano easycare para a minha recém nascida era perfeito. Ao toque parecia já ter algum uso, não tão macio como o Aquamarine & Thistle da mesma marca e composição, e nitidamente mais denso.
Ao usar pela primeira vez lembrei-me logo do porquê de eu gostar tanto desta marca.
Fácil de ajustar, boa elasticidade diagonal, e mantém-se no sítio mesmo com horas de uso. 
A estreita largura, que para muitos é uma desvantagem, nunca o foi para mim com nenhum pano da marca. Para um recém nascido é perfeito, não sobra demasiado pano que muitas vezes não sabemos o que lhe fazer e para uma criança mais crescida é mais do que suficiente para fazer o suporte que elas precisam.

Foi um pano de algumas "primeiras vezes" nesta nova aventura da maternidade... 

O primeiro sorriso da Mia a ser carregada e o primeiro tandem com ambas no pano.



Foi a minha primeira vez com um tester de uma marca que me é tão querida. E a primeira vez aqui no blogue que falo especificamente de um pano. 

Aquela que deveria ter sido uma review de um pano por lançar chegou com algum atraso. O Anthracite (durante toda a visita lhe chamei Marble) foi lançado no dia 11 de Agosto de 2017 e as sortudas que o conseguiram já podem agora mostrar mais sobre este novo padrão que certamente ainda vai trazer-nos muitas surpresas.

Foi um período de pausa para a nossa equipa, em que a maternidade esteve a ocupar-nos a 100% e por isso a demora na saída desta review. 

Vamos tentar estar mais por cá e continuar a partilhar esta paixão.








#wwsneakpeek #wovenwings #wwtester #iamawinglet 

Conheçam melhor a marca aqui:
https://wovenwings.co.uk/





16/09/2016

Herança do babywearing

Os bebés crescem e deixam de andar tão colados a nós. Mas o conceito de "babywearing" mantém-se durante muitos anos. 
Mesmo sem usar qualquer pano, chego a casa e esforço-me por usar o aconchego e a atenção. Hoje em dia o trabalho esgota-nos. Chegamos cansadas a casa e só queremos despachar as tarefas o mais rápido possível. Mas, tal como nós, as crianças também chegam cansadas, chateadas... Também elas tiveram um dia cheio de desafios e novidades. 
E elas só querem atenção, compreensão e aconchego. Aqui por casa, a primeira coisa a fazer quando se chega a casa é abraçar, conversar e brincar. Eles não exigem muito. Ficam satisfeitos com pouco tempo. E quando chegamos demasiado tarde e, o tempo para brincar é curto, ele ajuda nas tarefas. Tarefas onde esteve sempre presente já que o babywearing o permite desde sempre. 

"Eu ajudo mamãe"


13/07/2016

Um chá com... Jassy Brischi

Mulher, mãe, companheira, artista, artesã... são só alguns dos títulos que podemos dar à Jassy, mas o nosso preferido é amiga.
Uma excelente embaixadora do Babywearing no Brasil, faz parte da moderação do grupo brasileiro que conta com mais de 11 mil membros.
Responsável por converter muitas brasileiras, e não só, ao bem carregar, com os seus relatos, ajudas, fotos e entusiasmo!
Este mês o nosso chá é com ela... Jassy Brischi!
Venham conhecer uma das estrelas do babywearing brasileiro, e do Mundo!



1. Já planeavas carregar a tua bebé, durante a gravidez?

R.: Sempre achei lindo carregar bebês no pano mas não me aprofundei sobre o assunto durante a gravidez.


2. O que adoras no babywearing?

R.: A possibilidade de ter a minha filha junto a mim e ao mesmo tempo ter autonomia é a melhor parte, dá pra sentir o quanto é prazeroso para nós duas.


3. Qual é o comentário que ouves com mais frequência, enquanto passeias pela cidade com a tua bebé no pano?

R.: A maioria é bom, "Que gracinha", "Que lindo!", "Tá gostoso aí né lindinha!?"


4. Quantos porta-bebés tens? Quais utilizas mais?

R.: Tenho no momento um sling de argolas, sete wraps, um rebozo e uma mochila. Os panos são os preferidos!


5. O que dirias a alguém que está a pensar experimentar o babywearing?

R.: Para experimentar de coração e mente aberta, que é um processo de conexão com o bebê e uma via de mão dupla onde tanto quem carrega quanto quem é carregado participa, e isso é lindo!


6. Queres partilhar connosco a tua foto preferida para partilharmos no nosso blogue.

jassy.jpg

Muito obrigada pela tua amizade e disponibilidade em nos ajudares a divulgar o babywearing.

https://www.instagram.com/jbrischi/


08/07/2016

Sling? Qual sling?

Já vos falei aqui da minha história pessoal de como comecei o meu percurso no babywearing.
O primeiro artigo que comprei foi um Pouch sling ao qual não me adaptei.
Não vou aqui demonizar o pouch sling. Não sou fã, ponto. Mas não significa que não tenha as suas vantagens desde que nas condições certas.

O título deste post devia ser:
Porque é que eu prefiro o sling de argolas?
Mas para vos responder preciso falar-vos de ambos e das diferenças e semelhanças entre eles.
Neste momento tenho ambos, e mostro-vos aqui um sling de argolas Littlefrog e um pouch Cukuru.

A primeira coisa a ter em consideração é que, seja qual for o sling, a posição correcta nele é a vertical, sentados, como em qualquer porta bebés.
Barriga com barriga, ou na anca, mas sempre com o bebé voltado para nós, com o assento feito de joelho a joelho.
Assim:


A posição de berço, que muitas marcas publicitam, é possível mas só em curtos períodos de tempo. E quando falo em posição de berço, não digo completamente deitados, mas sim sentados de lado, com a cabeça apoiada, enquanto mamam por exemplo. Voltando logo depois à posição vertical, ou podem até amamentar mesmo nessa posição vertical se o conseguirem.
Reparem que quando estão deitados no sling, os bebés ficam completamente curvados, com o queixo encostado ao peito, então experimentem fazer este teste:
- Curvem-se com a coluna enrolada e o queixo ao peito, e a seguir... tentem respirar. É difícil, não é? Para os bebés também!
E é por essa razão que de vez em quando aparecem notícias a acusar o babywearing de ser perigoso, e pode ser perigoso sim, quando mal utilizado.



Mas vamos aos slings...
São ambos porta bebés bastante práticos, fáceis de colocar, frescos para o Verão e normalmente leves de transportar na carteira (neste último ponto mais o pouch).
O sling de argolas é um pedaço de pano, longo, com cerca de 60cm de largura e comprimento variável, cosido a um par de argolas numa extremidade.
O Pouch sling é também um pedaço de pano, dobrado a meio e costurado com as dimensões pretendidas.


E quais são então as diferenças na utilização?

O sling de argolas é completamente ajustável, como num pano é possível ajustar o tecido prega por prega e deixá-lo completamente tensionado e a suportar convenientemente o bebé. No caso do pouch, este ajuste Não é possível.
Por esta razão, o pouch sling não é indicado para bebés recém nascidos ou que ainda não se sentam sozinhos. A imaturidade da coluna do bebé, implica um ajuste adequado do porta bebés para assegurar a sua posição correcta e o seu suporte, algo que não é possível num pouch como num sling de argolas ou num pano.




Outra diferença é no tamanho. Um pouch sling tem que, normalmente, ser feito à medida. O que significa que, se tivermos uma variação grande no nosso peso (como acontece com alguma frequência no pós parto), o tamanho que compramos quando o bebé nasce não nos vai servir na altura em que realmente o "podemos" usar. Foi o que me aconteceu a mim.

Outra das limitações no tamanho é que, se foi feito para ti, provavelmente o pai não vai conseguir usar porque o tamanho não é o mesmo. E vice-versa.

Mas o pouch sling não tem só contras. Feito à medida, e com material de confiança, é um excelente aliado ao colo quando os bebés são maiorzitos.

Prático de colocar e de dimensões reduzidas, é o preferido para andar na carteira de mães de crianças que já correm tudo, mas que não dispensam o colo a qualquer momento do dia.
Eu, após a minha primeira experiência falhada com um pouch, optei recentemente por adquirir um verdadeiramente à minha medida, e a experiência foi bem mais positiva!
Mas o meu preferido continua a ser o de argolas, por achar mais versátil e cómodo. Claro que, quando os bebés têm a idade da minha acho mesmo que a decisão entre um ou outro é já pessoal e cada um tem o seu preferido.

E aí por casa, qual é o vosso?

07/07/2016

Onbu? (mais um porta bebé)

O onbuhimo ou onbu como gosto de lhe chamar é um porta bebés prático de origem japonesa.

Por ser fácil de por e tirar é optimo para as crianças que tão depressa querem colo como querem chão. Por não ter cinto também é boa solução para as mamas grávidas e também para fazer babywearing com filhos de idades diferentes.
Só deve ser usado com bebés que se sentam.

Algumas pessoas não gostam por não ter o suporte do cinto. O peso fica todo nos ombros. Para passeios longos pode tornar-se menos apropriado. Se bem que eu já percorri o Ikea todo com o meu filho no onbu e não me senti cansada.
O onbu é mais usado para portes às costas. Há quem use também à frente, mas não é o modo que eu prefiro.

Às costas o bebé deve ficar alto o suficiente para conseguir ver por cima do ombro.
Ele ocupa pouco espaço e por isso é fácil leva-lo connosco para quando a criança fica cansada.

O meu filho gosta muito do onbu e por isso é o porta bebés que eu uso com mais frequência.
O R. adora quando eu faço do onbu um baloiço, mas isto não é uma sugestão. 

O que eu tenho é ajustável e é da Lenny Lamb. Mas também já experimentei uma conversão feita pela Gisela Entrebrazos

Desculpem lá as fotos não serem as melhores, mas a maior parte das vezes não me lembro de tirar fotos.

R. com 34 meses e 12kg. 

28/06/2016

Porte do Mês... FWCC | Carry of the Month... FWCC

Depois do que a Cláudia escreveu aqui e a Ana aqui não tenho muito a acrescentar às vantagens e desvantagens do porte que escolhemos para falar no mês de Junho. 

O FWCC (front wrap cross carry) ou também denominado cruz envolvente, foi o meu primeiro porte. Para mim é o mais simples de aprender e tem a vantagem de dar para usar com panos elásticos e panos woven. 

Existem várias versões deste  porte. Gosto especialmente do FWCC with a twist, apesar de este não dar para fazer a dupla camada. 

Quando tentei fazer o porte com a boneca o meu filho disse:
- A mama tem um bebé.... quero o pano

E eu larguei logo a boneca porque já há imenso tempo que não o convencia a vir para o pano. Ele está mais fã das mochilas e onbu.



Porte do mês de Junho, interrompido pelo R.

E qual será o porte que escolhemos para o mês de Julho?